Pra muita gente não parece nada demais, mas pra mim é coisa à beça. A quantidade de coisas que aprendi a fazer desde que saí da casa da minha mãe me impressiona. Não que minha mãe não tenha me ensinado muito, ela ensinou sim. A diferença é que morando na casa dela eu não precisava fazer, logo, não tentava, não errava, não praticava... Não fazia.
É bobo, mas é motivo de orgulho pra mim. Hoje eu cuido sozinha do meu cabelo e o resultado é o melhor possível. A grana pro salão diminuiu bem (com tanta conta pra pagar e compra pra fazer!), então fui metendo a mão na massa e curti. Eu sei, muita gente sempre fez isso e não é "grandes coisas". Pra mim, é. Pra mim é grande coisa ler um livrinho daqueles "for dummies" e, dali, me aventurar a fazer sushi. Não ficou maravilhoso como o que a minha sogra faz, mas fiquei contente de ter tentado uma coisa nova.
Parece pouco, mas eu administro a minha vida, a minha casa, a vida do meu filho... Quanta coisa pra quem nem bem administrava a sua própria vida há uns dois anos atrás, não? Fico orgulhosa. E isso me impulsiona a aprender mais, a tentar mais, a fazer mais... Cada vez mais.
Às vezes percebo que não é pouco o que faço, apesar de viver achando que é. Considerando o tanto de coisa que eu "terceirizava" quando podia, mereço minha medalhinha por ter assumido tudo e por tentar, sempre, melhorar o meu desempenho nas tarefas diárias (e nas não tão diárias assim, mas que são muito importantes pra mim).
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar [Elis Regina]
Vivendo e aprendendo a jogar
Nem sempre ganhando
Nem sempre perdendo
Mas aprendendo a jogar [Elis Regina]
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